10 de nov. de 2020

2020 NOVEMBRO - HISTORIANDO - ELEIÇÕES - DEMOCRACIA - VOTO - CIDADANIA - MUITO PARA REFLETIR E APRENDER


 POSTAGEM 10 11 2020



Em ano eleitoral, mesmo quem ainda não vota acaba se interessando, conversando e opinando sobre o assunto. Sabendo disso,  este vídeo explica de forma bem simples conceitos básicos como eleiçãovoto e representatividade. E, de quebra, ainda chama a atenção para um dos principais desafios das campanhas políticas: 

as fake news ou notícias falsas.


https://plenarinho.leg.br/index.php/2020/10/video-o-que-e-eleicao/


Ciência Explica 

 "O que significa democracia?"


Ciência Explica é uma série semanal de vídeos voltada ao ensino de conceitos básicos de ciência, tendo como alvo o público infantil. Com linguagem leve e utilização de técnicas de animação hand - drawing, aborda temas científicos de maneira divertida.


https://www.youtube.com/watch?v=YdQXQBBIR3g


A palavra democracia vem do grego. Nessa língua, demos significa povo e cracia quer dizer poder. Juntando as duas partes chegamos à conclusão que democracia significa poder do povo, ou ainda, poder no povo.

Parece incrível, mas tem muita gente que não sabe o que é democracia, o que ela garante e como funciona. Uma pista para descobrir o que é uma democracia é fazer a pergunta “Quem governa?”. Se na resposta aparecer a palavra povo, estamos falando de uma democracia, pois, neste caso, as decisões passam, de alguma maneira, pelo povo.

Democracia x Aristocracia


Hoje em dia, parece meio estranho falar de poder do (ou no) povo porque há muitos governos democráticos. Mas na época em que foi criado o termo democracia, era muito comum existirem regimes políticos nada democráticos, como a aristocracia.

Na aristocracia, o governo está na mão dos que se consideram melhores. O poder chega a mão dessas pessoas por conta de privilégios econômicos, sociais ou por hereditariedade e elas permanecem no comando por imposição ou pelo uso da força. Se o povo não concordar com o que eles decidem, não pode fazer nada para mudar.

Vamos dar um exemplo: Se na sua sala de aula a decisão sobre a festa de encerramento do semestre for discutida com a participação de todos os colegas ou entre representantes escolhidos da turma, estamos falando de uma democracia. Mas, se um dos alunos é filho de um empresário importante ou do prefeito da cidade, e por isso ele se acha no direito de mandar e escolher por todos, sem apoio da turma, aí estamos falando de uma aristocracia.

O caminho da democracia


democracia pode ser trabalhosa. Geralmente, as vontades dos alunos (como no caso acima) ou do povo (como no nosso País) são bem diferentes. Alguns estudantes podem querer fazer uma festa de encerramento com dança e outros podem querer fazer uma feira com comidas e artesanato. Ou, no caso do Brasil, e de qualquer outra nação, alguns podem querer investir mais em educação e outros podem dar prioridade à economia.

O conflito de interesses é comum numa democracia porque todos são considerados iguais e a importância de cada um na hora de tomar uma decisão é a mesma. Ninguém vale mais que ninguém. Assim, pode demorar um bocado para se chegar a um acordo. Na democracia, não há como decidir rapidamente questões que são muito importantes. As decisões mais maduras, que beneficiam de forma mais ampla o povo e que resultam em um bem coletivo para a sociedade, precisam ser muito bem discutidas e isso leva tempo.

Direta ou representativa


Lá na Grécia era fácil ser democrático. Eram poucos os cidadãos e eles se reuniam em praça pública, chamada de Ágora, para discutir a política e os assuntos de interesse da comunidade. A pequena quantidade de cidadão pode ser explicada porque, naquela época, nem todos eram considerados cidadãos. Só os homens livres, nascidos na Grécia, que não precisavam trabalhar para sobreviver. Ficavam de fora da cidadania grega os homens trabalhadores, como comerciantes e artesãos, as mulheres, os escravos, os estrangeiros e as crianças.

Mas depois de tantos anos, o conceito de cidadania mudou e, com isso, mudou a forma de colocar a democracia em prática. O número de habitantes e cidadãos de cada nação cresceu muito. Na Grécia dos dias de hoje ou no Brasil, é impossível reunir os cidadãos numa praça para discutir os rumos da educação, da educação, do transporte, entre outros.

Já imaginou juntar os mais de 200 milhões de habitantes para discutir uma lei? Impossível, né? Por isso existe a democracia indireta ou representativa. Na impossibilidade de juntar essa gente toda para tomar decisões tão difíceis, os cidadãos precisam escolher entre eles alguns que os representem, ou seja, que discutam os assuntos importantes e tomem as decisões em nome de todos. Os cidadãos escolhem, por meio da eleição, quem os representará no poder.

O que é cidadania?

Para ser cidadão é preciso internalizar um conjunto de direitos e deveres. A cidadania forma valores que, quando incorporados à cultura de um povo, tornam-se um patrimônio de todos nós.


https://www.youtube.com/watch?v=xF0JJ-fosys


Voto: um importante instrumento



Mas quais são os ingredientes que garantem uma democracia? O professor de Ciência Política Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB), explica: “Para existir uma democracia, é preciso que o povo tenha liberdade e participação. E a principal forma de participação é o voto”.

voto é assim tão importante porque é por meio dele que escolhemos nossos representantes. Já que não podemos exercer o poder todos juntos (ou diretamente), é com esse instrumento precioso que dizemos quem pode governar no nosso lugar. E, se você pensar bem, vai ver que a democracia faz com que todos sejam iguais. Como? 

voto de cidadãos diferentes (ricos ou pobres, alfabetizados ou não, empregados ou desempregados) tem o mesmo peso na escolha dos representantes. Um voto não vale mais do que o outro.


Como é viver sem democracia


Hoje, o Brasil é um república democrática. Temos um presidente que é chefe de estado e chefe de governo e elegemos nossos representantes. Além disso, nossos direitos estão assegurados pela Constituição de 1988, a mais recente da nossa história. Mas nem sempre foi assim. Em alguns momentos da nossa República, o governo brasileiro não foi democrático. Foram momentos em que o poder saiu das mãos do povo e ficou concentrado nas mãos de uma pessoa ou de um pequeno grupo.

Um desses momentos ocorreu entre 1937 e 1945, quando foi instituído por aqui o chamado Estado Novo, uma ditadura sob o comando do presidente Getúlio Vargas. Tratava-se de um verdadeiro governo autocrático (auto = em si mesmo e cracia = poder), em que o poder se concentrava na mão de uma figura – no caso, Getúlio. Naquela época, o Congresso Nacional foi fechado e o povo ficou sem poder eleger seus representantes.

 "plenarinho.leg.br - Câmara dos Deputados"

https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/09/viva-a-democracia/

O REI VESGO

História contada sobre democracia

  Fafá Conta


Escrita por Monteiro Lobato essa história narra a ações de um rei para acabar com um morro que lhe atrapalhava a vista, o morro da democracia.
Escrita em 1947, no entanto, tão atual.
Fafá conta: O rei vesgo, de Monteiro Lobato


https://www.youtube.com/watch?v=e4lY7j75LsU

História das eleições



No mundo, as eleições começaram no século XVII (dezessete), quando apareceram governos com representantes na Europa e na América do Norte. O voto surgiu no Brasil com os primeiros povos portugueses que chegaram aqui. Isso foi resultado da tradição portuguesa, de eleger os administradores dos povoados sob seu domínio.

As primeiras eleições no Brasil aconteceram em 1532 para a Câmara Municipal de São Vicente. Até 1821, o voto só acontecia em âmbito municipal. Neste ano, também foi possível escolher os 72 representantes brasileiros junto à Corte portuguesa.

Naquela época, como você sabe, o Brasil ainda era uma colônia de Portugal, e os eleitores não eram muitos: só podiam votar os homens com determinada renda e alfabetizados (os escravos e as mulheres ficavam de fora).

Em 1822, foi proclamada a Independência do Brasil, que deixou de ser “mandado” por Portugal. Assim, o imperador D. Pedro I mandou fazer a primeira legislação eleitoral brasileira. Mas, ainda naquela época, só quem era rico ou dono de terras podia votar.

Em 1889, foi proclamada a República: o chefe de Estado, que antes era o Rei, passou a ser o Presidente da República. A primeira Constituição da República criou o sistema presidencialista, em que o presidente e o vice-presidente deveriam ser eleitos pelo voto da sociedade. E o primeiro presidente eleito pelo povo, no Brasil, foi Prudente de Morais, para o período de 1894 a 1898.



voto

Em 1932, o voto passou a ser secreto, para que o eleitor pudesse escolher os seus representantes com total liberdade, sem ser obrigado a votar num determinado candidato. Naquele ano, as mulheres também começaram a votar. O voto secreto passou a ser feito com cédulas, que são fichas de papel com os nomes dos candidatos ou dos partidos.


Em 1996, o Brasil se tornou o primeiro país a usar urnas eletrônicas. Elas facilitam o voto e têm teclas com símbolos em braile, para os cegos também votarem.

Hoje, todas as pessoas de 18 a 70 anos são obrigadas a votar. Mas, a partir de 16 anos, os menores também podem votar, desde que tenham tirado o título de eleitor. O analfabeto tem esse direito, mas não é obrigado. No Brasil, a eleição para cada cargo público acontece de quatro em quatro anos.


Pense Comigo 

Uma reflexão sobre a história do voto no Brasil


Vídeo utilizado no treinamento de mesários - Eleições 2012

https://www.youtube.com/watch?v=ur13M5ER41Y

Justiça Eleitoral

Justiça Eleitoral é formada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE); por um Tribunal Regional em cada estado, no Distrito Federal e nos Territórios (os TREs); pelos juízes e pelas juntas eleitorais.

O TSE é responsável pelo cumprimento das leis eleitorais e fiscaliza os gastos das campanhas, para que os candidatos não usem dinheiro público nem cometam abusos (como desrespeitar os adversários e se aproveitar do poder econômico para ganhar votos). Ou seja, o TSE e os TREs trabalham para que as eleições sejam bem organizadas e claras, sem nenhum tipo de fraude.

QUEM MANDA AQUI? 

por Fafá conta (contação de histórias)


Desde a infância, nosso imaginário é povoado por histórias de reis e rainhas, mestres e aprendizes. No dia a dia, as formas de organização política estão em toda parte, da diretora da escola à dona da bola. Este projeto, que fala sobre as diversas formas de controle e poder, é fruto de seis oficinas realizadas com crianças, em que foram compartilhadas, de uma maneira bem divertida, noções sobre modos de governar e tomar decisões.
O livro não pretende dar respostas, mas convidar as crianças a pensar e levar o assunto para dentro de casa e para a sala de aula. Assim, juntas, crianças e adultos poderão questionar as coisas como são e refletir sobre como elas poderiam ser.

Fafá conta: Quem manda aqui? de André Rodrigues, Larissa Ribeiro, Paula Desgualdo e Pedro Markun. Um livro sobre política para crianças, editado pela Companhia das Letrinhas.

https://www.youtube.com/watch?v=clasYlat5bw

Importância da democracia

Como você percebeu, sem voto não existiria democracia. O povo não teria direitos e não poderia escolher os seus representantes. Por isso, é muito importante que a sociedade participe das eleições. É legal conhecer todos os candidatos e suas propostas.

Mesmo que você ainda não tenha idade para votar, é interessante saber mais sobre política e sobre as eleições, para ajudar seus pais a votarem. E também para vigiar o que os governantes escolhidos irão fazer pela sua cidade!


Neste ano as eleições no Brasil ocorrerão no mês de novembro, em virtude da pandemia.

Neste vídeo as crianças e, os adultos que precisam votar vão poder saber um pouco mais sobre o papel das eleições e o que deve ser levado em consideração pelo eleitor na hora do voto.
Contribuiu com o texto a Anna Cruz, do https://instagram.com/sobreissoeaquilo
Livros infantis sobre política, democracia e afins:
Quem manda aqui? - https://amzn.to/2NwJOb0
O Reizinho Mandao - https://amzn.to/2QOYccQ
A Ditadura É Assim - https://amzn.to/2NxeMjl
A Democracia Pode Ser Assim - https://amzn.to/2DjNich
Daqui Ninguém Passa! - https://amzn.to/2O1RZvB
A Eleição dos Bichos - https://amzn.to/2DmfIma
A Revolução dos Bichos - https://amzn.to/2xFFmMz

BLOG COM DICAS DE LITERATURA INFANTIL http://fafaconta.com.br



https://www.youtube.com/watch?v=fWVOuE6LY2w

Para refletir em família


Era Uma Vez A ELEIÇÃO NA FLORESTA


Era uma vez a Eleição na floresta! O Pica-pau decidiu assumir a liderança... será que isso dará certo?


https://www.youtube.com/watch?v=KccO6encMQQ


A Fábula da Corrupção - HD



https://www.youtube.com/watch?v=Q-pl-oqK_z8

"VOTE EM MIM"

 LIVRO INFANTIL SOBRE ELEIÇÕES!


VOTE EM MIM.
CAMPANHA PARA ELEIÇÃO DOS ANIMAIS.
Quem sairá vencedor?
Em tempos de eleição nada melhor do que trabalhar
o tema em sala de aula de forma lúdica.
VOTE EM MIM é um texto leve com um tema muito importante na formação do cidadão.
Link do vídeo :https://youtu.be/vluH45-RHz




https://www.youtube.com/watch?v=vluH45-RHz0

Turminha do MPF - Eleições


A Turminha do MPF foi criada pela Secretaria de Comunicação do Ministério Público Federal com o objetivo de contribuir para a formação da cidadania de crianças e adolescentes e tornar o MPF mais próximo da sociedade. Nesta animação, os personagens infantis falam de maneira lúdica sobre o direito ao voto nas eleições.


https://www.youtube.com/watch?v=lORrL1fUpDk

Turminha da Sala 402 ep14

 Época de eleições - 1ª parte



https://www.youtube.com/watch?v=Bp8N8uIB4v8

PRODUÇÃO E EDIÇÃO: PROFª ANINHA

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