ENTREGA DOS CERTIFICADOS E MEDALHAS
AOS ALUNOS QUE PARTICIPARAM
A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) é um evento nacional realizado nas escolas brasileiras previamente cadastradas desde 1998 pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB).[1] A partir de 2005 a Agência Espacial Brasileira (AEB) passou também a participar da organização, a olimpíada se tornou Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. E atualmente a Furnas também delega a comissão organizadora. A OBA é um evento aberto à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, para alunos do primeiro ano do ensino fundamental até os do último ano do ensino médio. A OBA ocorre totalmente dentro da própria escola, tem uma única fase e é realizada dentro de um só ano letivo. A participação dos alunos é voluntária e não há obrigatoriedade de número mínimo ou máximo de alunos, ou seja, o número de alunos participantes não é determinado.
Em 1999 participaram 15 mil estudantes. Já em 2011 foram mais de 800 mil.[2] Em 2021 a prova foi realizada em formato híbrido, devido à pandemia de COVID-19, e bateu o recorde de participantes, com 900 mil inscritos.[3]
História
A primeira edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica aconteceu em 1998, a partir do contato entre o professor Daniel Fonseca Lavouras e o astrônomo russo Mikhail Gavrilov, presidente da Olimpíada Internacional de Astronomia (IAO).[4] A partir da segunda edição edição, a Sociedade Astronômica Brasileira abraçou o evento, através do professor João Canalle.[5] Em 2005, a Agência Espacial Brasileira passou a integrar o corpo organizador da olimpíada. De todas as olimpíadas brasileiras, a OBA é a que alcança o maior número de séries escolares, indo do primeiro ano do ensino fundamental ao último ano do ensino médio.
Objetivos
Assim como as outras olimpíadas de conhecimento, a OBA tem como objetivo principal difundir o conhecimento astronômico pela sociedade brasileira, fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia e pela Astronáutica e ciências afins.
Prova e níveis
A prova da OBA é realizada anualmente, no mês de maio, em todos os estabelecimentos brasileiros de ensino cadastrados. Ela consiste em um número variável de questões, dependendo do nível dos participantes. Nos últimos anos, uma das questões de astronomia tem envolvido uma atividade prática/observacional a ser desenvolvida previamente pelas escolas e a prova sendo constituída de 10 questões: 7 de Astronomia e 3 de Astronáutica.
As provas se distribuem em quatro níveis, a saber:
- Nível 1 - 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental;
- Nível 2 - 4º e 5º ano do Ensino Fundamental;
- Nível 3 - 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental;
- Nível 4 - 1º ao 3º ano do Ensino Médio.
Importância para os estudantes
Os estudantes participantes e vencedores da Olimpíada frequentemente recebem homenagens em suas cidades e aparecem na mídia. É o caso, por exemplo, de estudantes de Brasília,[1] Brusque,[6] Dourados,[7] do Triângulo Mineiro,[8] Santa Cruz[9] e de todo o Brasil.
A premiação na olimpíada também ajuda na construção do currículo dos estudantes, que pode ser avaliado por universidades dos Estados Unidos para admissão dos estudantes,[1] ou mesmo servir como forma de entrada para o ensino superior, como no caso da Universidade Federal de Itajubá, que em 2020 reservou "vagas olímpicas" para medalhistas da OBA e de outras olimpíadas para ingresso em alguns de seus cursos.[10]
Mostra Brasileira de Foguetes
A Mostra Brasileira de Foguetes (anteriormente Olimpíada Brasileira de Foguetes) faz parte da OBA e consiste em demonstrações com construção de foguetes pelos estudantes. Para passar para a segunda etapa, os foguetes construídos devem demonstrar que são seguros e voarem uma distância mínima de 60 metros.Em 2010, estudantes de Brazlândia (DF) foram classificados para a etapa nacional com um foguete feito de garrafa PET e movido a bicarbonato de sódio e vinagre.[11]
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